Olá gente !!!
Hoje vou tentar ensinar o passo a passo de como se montar um modelo de maquete de ninho de meliponas.
Mas antes vou começar com um breve histórico de como esta idéia nasceu.
Comecei na meliponicultura há alguns anos atrás (alguns bem pouco), e como outros companheiros da AME-RIO, aprendemos e fizemos cursos ao vivo e à cores no Meliponário Escola do Mestre PPP.
Nossa .... ótimas tardes passamos lá quando neófitos !!! O professor é rígido e nos cobrava prova prática e escrita, e ainda fazia pegadinhas para que respondêssemos. Lá aprendemos e adotamos termos como "Anel Nascente", "Disco Mater", "Disco Nascente" etc.
Nossas aulas eram realizadas em um pedestal de madeira com folhas grandes que pacientemente o professor desenhava com caneta hidrocor esquemas do ninho, pedia que desenhássemos e fazia perguntas.
Eramos em pouco número, e quando havia necessidade de mostrar ao vivo, todos se juntavam e a demonstração era feita. E assim iam ocorrendo as aulas até o teste final, em que fazíamos a multiplicação sozinhos e sob os olhos atentos e críticos do mestre PPP.
O tempo passou, a AME-RIO cresceu e o número de interessados também.
Em uma reunião da associação no meliponário do Carlinhos, eu e Winckler observávamos afastados a quantidade de cabeças e o ombro a ombro dos vários interessados em ver o Carlinhos manipulando uma caixa de mandaçaia.
O Winckler brilhantemente percebeu a necessidade de uma solução para aquelas ocasiões, e aí comentamos sobre condições ideais para demonstrar. Ele pensou como seria bom termos uma maquete com a qual todos pudessem manusear , abrir, fechar, tocar, virar ... resumidamente ... cada um pudesse satisfazer todas as suas curiosidades sem pressa de importunar as abelhas e sem ter que disputar espaço para uma melhor visão.
Perguntou se eu não conseguiria fazer uma maquete com discos de isopor .
Fiquei com esta proposta na cabeça e comecei a pensar na dificuldade em imitar o trabalho perfeito das abelhas, em isopor.
Pensei ... pensei .... pensei ......
Um dia lembrei dos comprimidos ou melhor cápsulas de gelatina que muitas farmácias de manipulação utilizam para colocar seus preparados medicinais.
Bem... , foi assim que tudo começou ....
Mas antes vou começar com um breve histórico de como esta idéia nasceu.
Comecei na meliponicultura há alguns anos atrás (alguns bem pouco), e como outros companheiros da AME-RIO, aprendemos e fizemos cursos ao vivo e à cores no Meliponário Escola do Mestre PPP.
Nossa .... ótimas tardes passamos lá quando neófitos !!! O professor é rígido e nos cobrava prova prática e escrita, e ainda fazia pegadinhas para que respondêssemos. Lá aprendemos e adotamos termos como "Anel Nascente", "Disco Mater", "Disco Nascente" etc.
Nossas aulas eram realizadas em um pedestal de madeira com folhas grandes que pacientemente o professor desenhava com caneta hidrocor esquemas do ninho, pedia que desenhássemos e fazia perguntas.
Eramos em pouco número, e quando havia necessidade de mostrar ao vivo, todos se juntavam e a demonstração era feita. E assim iam ocorrendo as aulas até o teste final, em que fazíamos a multiplicação sozinhos e sob os olhos atentos e críticos do mestre PPP.
O tempo passou, a AME-RIO cresceu e o número de interessados também.
Em uma reunião da associação no meliponário do Carlinhos, eu e Winckler observávamos afastados a quantidade de cabeças e o ombro a ombro dos vários interessados em ver o Carlinhos manipulando uma caixa de mandaçaia.
O Winckler brilhantemente percebeu a necessidade de uma solução para aquelas ocasiões, e aí comentamos sobre condições ideais para demonstrar. Ele pensou como seria bom termos uma maquete com a qual todos pudessem manusear , abrir, fechar, tocar, virar ... resumidamente ... cada um pudesse satisfazer todas as suas curiosidades sem pressa de importunar as abelhas e sem ter que disputar espaço para uma melhor visão.
Perguntou se eu não conseguiria fazer uma maquete com discos de isopor .
Fiquei com esta proposta na cabeça e comecei a pensar na dificuldade em imitar o trabalho perfeito das abelhas, em isopor.
Pensei ... pensei .... pensei ......
Um dia lembrei dos comprimidos ou melhor cápsulas de gelatina que muitas farmácias de manipulação utilizam para colocar seus preparados medicinais.
Bem... , foi assim que tudo começou ....
Fui em uma farmácia de manipulação pedi a atendente 1000 cápsulas vazias .... ela olhou e não acreditou ....
Deve ter pensado mil coisas .... menos as boas intenções da compra.
Deve ter pensado mil coisas .... menos as boas intenções da compra.
Falou que não era vendido .... aí expliquei o nobre motivo do pedido .... ela mais uma vez olhou e resolveu chamar a farmacêutica ...
Aguarda .... aguarda .... (devia estar prevenindo sobre o louco no balcão) ... vem a farmacêutica.
Explico tudo de novo e dou dados da quantidade de posturas de cada disco e a quantidade de discos em um ninho ... justificando a quantidade ,,,,
Ela pensou, pensou e finalmente cedeu. R$ 18,00 mil cápsulas .... Feliz, fechei negócio.
Depois de mais esta etapa foi só cola de isopor e muita paciência ....
Nasceu o primeiro disco ..
Depois o anel nascente ....
Depois com a ajuda do Carlos Ivan .... material para tornar os discos mais reais ....
Cera de abelha ...
Coloquei água em uma vasilha e derreti um bom punhado de cera de apis.
Um mergulho rápido de um lado do disco.
Em seguida o outro lado ...
Atenção ... temperatura da cera estava em torno de 75°C ...
E o mergulho deve ser rápido mesmo ... depois que a primeira camada esfriar pode fazer mais uma ou duas em sequência até a aparência ficar semelhante aos discos reais.
A aparência final ficou mais ou menos assim em todos os modelos de disco ...
A aparência final da pilha de discos ficou assim ...
Cápsulas coladas abertas, foram coladas para dar a impressão de células pré postura ...
Mas ficou faltando ainda um detalhe .... a diferença de coloração de cor entre os discos novos e antigos ...
Tentei anilina, tentei corante Xadrez, e nada grudava na cera nem se dissolvia a cera quente ....
Por fim tentei breu ,,,,
Não ficou excelente, mas deu certo ...
Depois foi só montar em uma caixa real e colocar alguns potes de Jandaíra ....
Vou precisar fazer ajustes nas tonalidades de cada disco ,,,, mas dá para começar !!!
Parece que a primeira turma gostou ....
Tudo pode ser dito sem pressa, com cada um podendo manipular em momentos diferentes.
Tudo aberto e as abelhinhas lá fora na caixa real ... sãs e salvas.
E a maquete já rodou !!! Foi parar em um stand da AME-RIO em Itacuruçá.
Espero que tenha ajudado as pessoas que queiram dar aulas, apresentações ...
Matar a curiosidade de adultos e crianças ....
Lógico que nada disso substitui a aula prática, e a satisfação de ver o enxame aberto, mesmo que seja através de uma placa de vidro, mas resguarda as abelhas até que seja a hora certa de mexer ... !!!
A maquete nunca substituirá a caixa verdadeira em nenhuma situação, mas em muitas podemos usá-la para não estressar tanto as abelhas ...
MEDINA
Muito bom. Parabéns Medina!
ResponderExcluirJosmar
Prabens parA o pessoal da AME-RIO, muito interessante este trabalho
ResponderExcluirMuito ingenhoso,ficou 10 parabens.
ResponderExcluirCelso SP
Excelente Medina... Parabéns pela força de vontade e determinação em ajudar os demais !!
ResponderExcluir:)
Parabens!!! Vai me ajudar muito nas apresentações que faço para as crianças nas escolas. Agora é sair para encontrar as cápsulas.
ResponderExcluirSurge mais um degrau alcansado na Meliponicultura.
Eurico Novy