Ontem eu fiz uma postagem, mostrando um pouco do que ocorreu em nossa reunião de sábado passado, 21/04/12, que ocorreu no Parque Nacional da Floresta da Tijuca.
Dando continuação àquela postagem, hoje pretendo mostrar imagens e falar um pouco sobre a implantação de um meliponário lá no parque.
Na verdade, antes da implantação do meliponário, aproveitamos o intervalo para que os nossos associados e amigos se alimentassem. Depois de cerca de três horas de palestras, tinha muita gente com sede e fome. Como nós tínhamos planejado, a maioria das pessoas levaram refrigerantes e alimentos para que nós preparássemos um pic-nic. Bem tudo correu muito bem e a maior prova é que eu não tenho fotografias para mostrar, nem eu, nem outras pessoas que me cederam fotografia para essas postagem, fizeram fotos do pic-nic. Vocês podem até pensar que foi para não perder a disputa pelos quitutes, mas não foi isso não, tinha muita coisa e não foi preciso disputar nada, inclusive no final, depois de todos terem se servido de quanto quiseram, ainda sobrou muita coisa, esse alimento e as bebidas foram oferecidas aos funcionários do parque. Com certeza fizeram ótimo proveito.
Na verdade tudo estava tão bom que muitos queriam a receita de alguns dos alimentos, em uma próxima postagem, vou mostrar algumas receitas que o pessoal nos passou, durante essa semana. Aguardem.
Mas vamos voltar ao nosso meliponário. Nosso, não é bem assim, do meliponário do Parque Nacional da Floresta da Tijuca.
Na nossa proposta de parceria, entre outros objetivos, constava o seguinte item:
- Instalação de meliponários dentro da instituição, para apoiar a divulgação, a pesquisa científica, os treinamentos de funcionários e pesquisadores parceiros do parque, alunos e professores de escolas públicas e pessoas das comunidades no entorno do parque, e também para a multiplicação das abelhas sem ferrão, visando o aumento do plantel.
O local escolhido para o primeiro meliponário, foi uma clareira, bem ao lado do Centro de Visitantes.
Aqui podemos ver o local, há cerca de um mes, quando o Andreas e alguns diretores foram levar ao adiminstrador do parque Henrique Zaluar, nossa proposta de parceria. Nesse local, Matheus Mattos, que é o responsável pelas abelhas do PARNA Tijuca já tinha colocado uma caixa com uma colônia de Jataís da Terra (Paratrigona subnuda), fruto de um salvamento que ele tinha efetuado há alguns meses. Aqui vemos o Andreas examinando a colônia de Jataís da Terra.
Como podemos ver na foto acima, o local recebeu mais quatro colonias de abelhas e está com um suporte vago, caso algum amigo queira ofertar mais alguma.
Aqui vemos o Matheus e o Caco Sawczuk, coordenador de educação ambiental do parque, cobrindo uma caixa de abelhas recém instalada. Ao fundo vemos os outros suportes, ainda vazios, aguardando a instalação de outras caixas de abelhas.
A caixa instalada continha uma colônia de Iraís (Nannotrigona testaceicornis), oferta do amigo Gesimar.
Aqui vemos o Luiz Medina, com uma caixa de mandaçaias (Melipona quadrifasciata anthidioides) que eu ofereci para o projeto, atrás o Carlos Ivan, que também ofereceu uma caixa de mandaçaias e está se preparando para instalá-la.
Acima o Ivan e o Antonio Abreu, ao lado de uma caixa de mandaçaias recém colocada no suporte, esta terceira caixa de mandaçaias foi oferta do próprio Antonio Abreu, que além de ofertar essa caixa, ainda foi responsável pelo transporte de todas as caixas de mandaçaias para o parque.
Alguns trabalhavam, outros observavam,
Outros registravam....,. ainda bem.... sem eles não teria como mostrar estas imagens para vocês.
Álvaro, Antonio Abreu, Carlos Ivan, Winckler, Medina, Mateus e Christiano.
Acima, reunimos os palestrantes do dia e o pessoal que ofertou abelhas para o primeiro meliponário do parque. Na foto faltaram ainda o Andreas e o Gesimar que precisaram sair mais cedo.
Caco e Matheus, com outros monitores do Parque Nacional da Floresta da Tijuca.
Todas as colônias receberam uma identificação plastificada com o nome da abelha. Essas identificações serão trocadas por placas de metal, de maior durabilidade.
Nesta foto, o nosso associado Vicente Luna, registrou a primeira visita ao novo meliponário.
Depois da instalação das caixas, voltamos ao auditório, onde nossa diretora Julia Galheigo discorreu sobre plantas melíferas e nos deu instruções de como fazer mudas e tipos de substratos a serem usados para isso.
A reunião terminou com o sorteio de um caixa (vazia) para mandaçaias, um extrator manual de mel feito, e de vários exemplares do livro "As Amigas Miúdas que Fazem Mel Sem Ferroar"
Capa do livro de Mario Tessari.
Esse livro foi escrito por nosso amigo Mario Tessari, de Jaguaruna em SC, que conheci o ano passado quando visitei o seu sítio Itaguá, inclusive essa visita rendeu uma ótima postagem para o site e para mim um amigo daqueles que não podemos nos desfazer nunca. Vejam em:
Abelhas e Amigos - Descobrindo o Poeta.
No livro, o Mario conta a história do Asefe, um menino que gostava de observar insetos e que um dia, por acaso, descobriu um mosquitinho de botas, que lhe atraiu a atenção, conversando com o avô acabou descobrindo que aquele bichinho não era um mosquito e além disso fazia um mel delicioso. Quem quiser saber mais que leia o livro.
Ilustração do livro, mostrando uma árvore derrubada por um temporal e com uma colônia de abelhas sem ferrão.
Asefe, o menino que conheceu as abelhas sem ferrão, obsrvando a entrada de uma abelha Jataí.
Nós ainda temos disponíveis vários exemplares desse livro, são para distribuição em escolas da região metropolitana do Rio de Janeiro. Mas se algum amigo aqui dessa região quiser receber um exemplar, basta entrar em contato conosco e programar uma apresentação sobre abelhas sem ferrão em uma escola ou entidade, com a presença 30 ou mais crianças, já alfabetizadas, de preferência alunos que já tenham noções de biologia e estejam aprendendo sobre polinização. Na primeira data possível, acordada entre a AME-RIO e a direção da escola ou entidade, iremos fazer a apresentação, levando caixas para mostrar as abelhas e exemplares para serem sorteados entre os alunos e também para serem colocados na biblioteca da escola ou entidade.
A apresentação mencionada, também pode ser feita aqui no Parque Nacional da Floresta da Tijuca, com apoio do Mateus e do Caco, além de outros monitores e administradores ou mesmo no Parque Estadual da Pedra Branca, onde com certeza contaremos com o apoio do amigo Christiano e dos biologos e administradores daquele parque. Nesses dois parques as crianças poderão observar diretamente as abelhas trabalhando.
A manifestação de interesse em uma apresentação pode ser feito através de comentário em qualquer postagem do nosso site, ou por e-mail para: redator@ame-rio.org.Vocês podem ter idéia de uma apresentação destas, vendo a matéria feita quando de nossa visita ao Centro de Ensino Faria Brito, na época, ainda com a presença de nosso saudoso presidente Pompílio.
Acho que já me estendi demais, por hoje.
Um abraço a todos,
José Halley Winckler
Rio de Janeiro
PS: As imagens do livro As Amigas Miúdas que Fazem Mel Sem Ferroar, são do blog Meliponário Capixaba, de nosso amigo João Luiz.
Sensacional! Parabéns.
ResponderExcluirparticipei da reuniaõ e quero agradecer pela organizaçao parabens a todos.
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