Ontem eu comecei uma postagem, mostrando um pouco do que aconteceu na nossa reunião mensal de fevereiro, que ocorreu no sábado passado (25/02/2012) na sede principal do Parque Estadual da Pedra Branca, hoje eu vou dar continuidade àquela postagem. Se alguém não viu a postagem anterior, o link para ela é: http://www.ame-rio.org/2012/02/natureza-doce.html
Depois de uma caminhada ecológica, que foi guiada pelo biólogo Leonardo e contou com a participação da Vanessa e da Christiane, além dos guarda-parques, que para nossa proteção, nos acompanharam em todo o percurso, voltamos ao auditório do Parque, onde iniciamos a parte formal de nossa reunião.
De início o nosso secretário abriu a reunião, com os comunicados normais e com a saudação aos aniversariantes do mês de fevereiro e passou novamente a palavra ao Biólogo Leonardo Furtado, que já tinha nos acompanhado na caminhada ecológica.
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O Leonardo nos contou mais um pouco sobre o Parque e sua administração e sobre os projetos que estão levando a cabo, entre eles mencionou o projeto Abelhas Nativas, que vem sendo tocado por eles com o apoio do meliponicultor Christiano Figueira, com a criação de um pequeno meliponário de divulgação das abelhas nativas sem ferrão. Mencionou também um novo projeto que por enquanto está em faze final de planejamento e que será bem mais abrangente, mas disse que o projeto nos seria apresentado com mais detalhes mais tarde.
Depois disso nosso presidente, Sr. Andreas Dako, pediu a palavra, agradeceu a equipe de administração do Parque pela cessão do local, para fazermos a nossa reunião e pelo apoio que nos ofereceram na programação e execução do evento.
O Andreas reafirmou o nosso total apoio aos projetos do parque e informou ao associados e visitantes, que também estamos em negociação com a FAETEC, para a inclusão de informações sobre as abelhas sem ferrão na grade curricular das cadeiras de biologia. Para isso estamos nos propondo a auxiliar a entidade, oferecendo aos professores conhecimentos teóricos e práticos de manejo de nossas abelhas, também estamos oferecendo nosso apoio para a implantação de um meliponário de divulgação, na FAETEC. Informou também que, sob a coordenação do Medina, estamos oferecendo nosso apoio ao Mateus, do Parque Nacional da Floresta da Tijuca, para desenvolvimento de um projeto semelhante ao que está em andamento no Parque da Pedra Branca. O Andreas também
Depois o Andreas passou a palavra a Bióloga Vanessa Teixeira, para que ela nos apresentasse com mais detalhes o Projeto Natureza Doce.
A Vanessa nos contou que o Projeto Natureza Doce é bastante abrangente, não se restringindo apenas às abelhas nativas, mas pretende fazer também, um levantamento da flora polinífera e nectarífera do parque da Pedra Branca.
O projeto vai se estender por todas as sub-sedes do parque, com a implantação de meliponários em todas
elas e não vão ser apenas meliponários de divulgação, mas também meliponários científicos, na verdade serão dois meliponários em cada sub-sede.
Ela nos contou que os meliponários de divulgação, que serão utilizados para apresentar às pessoas as nossas abelhas nativas, terão diversas espécies de abelhas, se possível todas as encontradas na área do parque, como mandaçaias, guaraipos, manduris, jataís, iraís, mirins de diversas espécies, mandaguaris, partamonas e outras.
Já os meliponários científicos terão várias colônias de uma única espécie de abelhas, sendo abelhas diferentes para cada uma das sub-sede, por exemplo na sub-sede do Camorim podem ser Mandaçaias, na sub-sede da Piraquara podem ser Iraís, na sede principal podem ser Jataís, ainda não estão definidas as espécies de abelhas para cada sub-sede. Mas está definido que a cada novo período anual, haverá um rodizio das abelhas dos meliponários científicos.
Ela nos contou que será utilizada a analise polínica do mel e do pólen armazenados pelas abelhas dos meliponários científicos, para a determinação de espécies da flora disponíveis para pastejo meliponícola, na área do Parque da Pedra Branca.
A palinologia é a parte da botânica que estuda os grãos de pólen, esporos e outras estruturas com paredes orgânicas resistente ao ataque de ácidos (acido-resistentes). A sua área de atuação é o estudo da constituição, estrutura e dispersão de polén e esporos. Hoje em dia muitos laboratórios científicos se especializaram na análise polínica tendo bancos de dados que permitem identificar rapidamente a origem floral de méis e pólens. A parte de análise polínica deverá ser contratada.
O Christiano Figueira também falou que será criado ao menos um meliponário escola, onde será possível ensinar de forma teórica e prática, o manejo das abelhas sem ferrão, principalmente das espécies com maior potencial de produção melífera.
O Christiano e a Vanessa nos contaram que estão ultimando a parceria com uma grande empresa que irá financiar o Projeto Natureza Doce.
Depois disso passamos para a parte prática de nossa reunião, que seria constituída de transferência de colônias capturadas em Iscas Pet, para caixas de madeira. Só que essa parte eu vou deixar para uma próxima postagem, que esta aqui já está longa demais.
Então, até mais, aguardem...
UGA
José Halley Winckler
Rio de Janeiro - RJ
Continuação: http://www.ame-rio.org/2012/02/natureza-doce-parte-iii-manejo-das.html
Bom dia pessoal
ResponderExcluirGostaria de agradecer a oportunidade que a AME-RIO e o Parque Estadual da Pedra Branca nos deram d epoder estar partcipando.E atenção e o carinho de todos com o Projeto Natureza Doce.