/ Pecuária/Apicultura
Notícia
16/02/2011 15:22
Alimento artificial à base de soja para meliponicultura
Os criadores de abelhas nativas sem ferrão contam, desde 2009, com duas novas dietas artificiais protéicas desenvolvidas pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA) para a manutenção das colôniasEMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL
A instituição realiza, há cerca de uma década, trabalhos de pesquisa em meliponicultura, considerada excelente alternativa para a geração de renda entre as populações do interior da Amazônia. O Prosa Rural desta semana fala sobre alimento artificial à base de soja para a meliponicultura e tem a participação do pesquisador Giorgio Venturieri.
As abelhas se alimentam, basicamente, com pólen e néctar provenientes das flores. Nos períodos de escassez de florada, a utilização de alimentação artificial é prática habitual entre os meliponicultores. Garante a sustentabilidade da produção de ninhos e sua multiplicação em larga escala, evitando também a derrubada de árvores para a retirada dos ninhos.
As duas dietas são à base de soja, escolhida por ter alto valor protéico, ser semelhante ao pólen e ter valor comercial mais baixo que o do pólen de Apis mellifera (abelha-européia), alimento normalmente usado como substituto na alimentação de abelhas nativas sem ferrão. Foram desenvolvidas para alimentar colônias de uruçu-cinzenta (ou tiúba, no Maranhão) e uruçu-amarela - Melipona fasciculata e Melipona flavolineata, respectivamente - duas das oito espécies de meliponíneos consideradas de grande potencial para a geração de renda no Pará, entre as 70 conhecidas pela ciência no Estado.
Compostas por saburá (pólen fermentado), extrato de soja, açúcar e água, as dietas têm metodologias diferentes de preparo da mistura para adaptá-las às necessidades das duas espécies.
Durante os trabalhos de elaboração da alimentação artificial para a M. fasciculata, também foi estabelecida (para efeitos de pesquisa, mas facultativa para fins de criação) uma metodologia de rastreamento. O alimento ingerido foi rastreado dentro do ninho e no aparelho digestivo das abelhas com o auxílio de anilina líquida colorida comestível.
Ouça o Prosa Rural desta semana e saiba mais sobre este assunto. O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Baixe o programa em MP3 e acompanhe. (15:20) - Vale a pena
As abelhas se alimentam, basicamente, com pólen e néctar provenientes das flores. Nos períodos de escassez de florada, a utilização de alimentação artificial é prática habitual entre os meliponicultores. Garante a sustentabilidade da produção de ninhos e sua multiplicação em larga escala, evitando também a derrubada de árvores para a retirada dos ninhos.
As duas dietas são à base de soja, escolhida por ter alto valor protéico, ser semelhante ao pólen e ter valor comercial mais baixo que o do pólen de Apis mellifera (abelha-européia), alimento normalmente usado como substituto na alimentação de abelhas nativas sem ferrão. Foram desenvolvidas para alimentar colônias de uruçu-cinzenta (ou tiúba, no Maranhão) e uruçu-amarela - Melipona fasciculata e Melipona flavolineata, respectivamente - duas das oito espécies de meliponíneos consideradas de grande potencial para a geração de renda no Pará, entre as 70 conhecidas pela ciência no Estado.
Compostas por saburá (pólen fermentado), extrato de soja, açúcar e água, as dietas têm metodologias diferentes de preparo da mistura para adaptá-las às necessidades das duas espécies.
Durante os trabalhos de elaboração da alimentação artificial para a M. fasciculata, também foi estabelecida (para efeitos de pesquisa, mas facultativa para fins de criação) uma metodologia de rastreamento. O alimento ingerido foi rastreado dentro do ninho e no aparelho digestivo das abelhas com o auxílio de anilina líquida colorida comestível.
Ouça o Prosa Rural desta semana e saiba mais sobre este assunto. O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Baixe o programa em MP3 e acompanhe. (15:20) - Vale a pena
foto Giorgio Venturieri
Desde segunda-feira (14/2/2011) e durante uma semana, o programa de rádio Prosa Rural vai ao ar em 126 emissoras dos sete estados da região Norte com o tema "Alimento artificial à base de soja para meliponicultura" - uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental para criação de abelhas nativas sem ferrão.
São duas dietas artificiais protéicas à base de soja para a manutenção das colônias. O pesquisador Giorgio Venturieri explica que a soja foi escolhida por ter alto valor protéico, ser semelhante ao pólen e ter valor comercial mais baixo que o do pólen de Apis mellifera (abelha-européia), o alimento normalmente usado como substituto na alimentação de abelhas nativas sem ferrão.
As dietas foram desenvolvidas para alimentar colônias de uruçu-cinzenta (ou tiúba, no Maranhão) e uruçu-amarela - Melipona fasciculata e Melipona flavolineata, respectivamente - duas das oito espécies de meliponíneos consideradas de grande potencial para a geração de renda no Pará, entre as 70 conhecidas pela ciência no Estado.
Compostas por saburá (pólen fermentado), extrato de soja, açúcar e água, as dietas têm metodologias diferentes de preparo da mistura para adaptá-las às necessidades das duas espécies.
ALIMENTAÇÃO ALTERNATIVA
As abelhas se alimentam, basicamente, com pólen e néctar provenientes das flores. Nos períodos de escassez de florada, a utilização de alimentação artificial é prática habitual entre os meliponicultores. Garante a sustentabilidade da produção de ninhos e sua multiplicação em larga escala, evitando também a derrubada de árvores para a retirada dos ninhos.
A Embrapa Amazônia Oriental realiza, há cerca de uma década, trabalhos de pesquisa em meliponicultura, considerada excelente alternativa para a geração de renda entre as populações do interior da Amazônia.
O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Agora dois arquivos em PDF, para baixar:
Nercy Virginia Campos Rabelo Pires; Giorgio Cristino Venturieri; e Felipe Andrés Leon Contrera
Ayrton Vollet-Neto; Camila Maia-Silva; Cristiano Menezes; Giorgio Cristino Venturieri; David de Jong; e Vera Lucia Imperatriz-Fonseca
Amigos,
ResponderExcluirparabéns pela bela iniciativa de disponibilizar esse material, que servirá de pesquisa para muitos meliponicultores..
Abraços.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
Fico feliz em ver a AME-RIO divulgando esta importante metodologia. Dispondo dela aumenta a sustentabilidade da meliponicultura.
ResponderExcluirGiorgio Venturieri.
Olá Paulo,
ResponderExcluirA AME-RIO se sente na obrigação de divulgar as novidades que ocorrem em matéria de tecnologia para a Meliponicultura.
Um abraço,
José Halley Winckler
Olá Giorgio,
ResponderExcluirNós da AME-RIO não fazemos mais que nossa obrigação e só temos a agradecer por sua dedicação a Meliponicultura Nacional e pela criação de novas técnicas para manejo e alimentação de nossas abelhas.
O Site da AME-RIO estará sempre a sua disposição para divulgação de seus trabalhos e de outros pesquisadores.
Muito obrigado por sua visita.
Um abraço,
José Halley Winckler