Todas as postagens desse blog, são de inteira responsabilidade do colaborador que a fez e refletem apenas a sua opinião.
Caso você tenha interesse em colaborar com esse Blog, por favor, envie uma mensagem para redator@ame-rio.org

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Poesia regada a mel de ASF.

Continuando a série:



Um poema sobre as abelhas indígenas

"Quando chove as abelhas
Começam a trabalhar:
Moça-branca e a pimenta,
Mandaçaia e mangangá;
Canudo, Mané-de-Abreu,
Tubiba e irapuá."

"Ronca a tataira,
Faz boca o limão,
Zoa o sanharão,
Trabalha a jandaira,
Busca flor a cupira
Faz mel o enxú,
Zoa o capuchú,
Vai à fonte a jataí,
Campeia o enxuí,
Faz mel a uruçu"

Francisco Romano (1840-1891), cancioneiro nordestino
(Transcrito de Lamartine de Faria & Lamartine, 1964:187).

Esse poema foi retirado do livro Vida e Criação de Abelhas Indígenas sem Ferrão, do mestre Paulo Nogueira Neto. Como brinde para vocês, ofereço o download desse livro, indispensável na biblioteca de qualquer meliponicultor.
Tecle na imagem da capa ou no nome do livro, para iniciar o download.


Quer dizer, quem oferece esse brinde é o Laboratório de Abelhas da USP, eu só incluí o link.

Uga

José Halley Winckler

2 comentários:

  1. Amigo Winckler,
    muito boa essa poesia,pois como a maioria das verdades,é simples e direta...

    Abraço.
    Paulo Romero.
    Meliponário Braz.

    ResponderExcluir
  2. Olá amigo. Tudo bom? Olha, esse livro, juntamente com o do Monsenhor Bruening foram os "alavancadores" de meu interesse e entusiasmo pelas abelhas sem-ferrão. E duvido que alguém que leia esse livro do Paulo Nogueira não se encante e até se apaixone pelo mundo das abelhas nativas. Um abraço. Fco. Mello
    P.S. - Parabéns pelo ótimo blog.

    ResponderExcluir