Tivemos dois errinhos bobos: colocamos a garrafa inclinada, mas na hora da transferência a mantivemos na mesma posição; e poderíamos ter colocado a tampa com um furinho que reduzisse um pouco o tamanho da boca da garrafa, isso facilitaria retirar a entrada sem danificá-la a fim de recolocá-la na caixa definitiva, pouparia muito trabalho das lindas jataízinhas.
A primeira foto mostra como medimos e marcamos os furos de fixação do suporte da nova caixa, em posição o mais próxima possível da original da PET.
A segunda foto mostra como colocamos outra PET no mesmo lugar, para que as abelhinhas não ficassem perdidas enquanto fazíamos a transferência.
Éramos três, Fernando, Felipe e eu. Todos bastante tranquilos e cuidadosos.
Preparamos uma "estação de trabalho" para termos todas as ferramentas à mão: recipiente para apoiar os favos de mel e aparar os respingos, estilete para cortar gentilmente os apoios de cera do ninho na garrafa, tesoura, câmera, além da própria caixa. Isso foi fundamental para trabalharmos com conforto e portanto calmamente.
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O ninho retirado da PET tinha 8cm de diâmetro, mantivemos o invólucro intacto, separando os favos de mel e pólem, para colocá-los na caixa um par de dias depois. Porém, como algumas abelhas se esconderam nesses favos e não era possível colhê-las, no dia seguinte os coloquei na colméia para poupá-las. Pareciam bêbadas de tanto mel!
Como fazia frio passaram a noite dentro de uma caixinha plástica na qual guardei os favos e ainda as protegi da luz e do frio em uma caixa de sapatos. Só faltei colocar um cachecolzinho em cada uma!
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Como fazia frio passaram a noite dentro de uma caixinha plástica na qual guardei os favos e ainda as protegi da luz e do frio em uma caixa de sapatos. Só faltei colocar um cachecolzinho em cada uma!
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Eu tremia enquanto retirava o invólucro com os discos da PET, tamanha a fragilidade e delicadeza do ninho. Apoiamos o conjunto sobre quatro tampinhas e colocamos um alimentador com o mel que escorreu dos favos e umas folinhas de manjericão de rampa para as gulosas abelhas.
A caixa revelou-se bastante grande e deveríamos ter colocado o alimentador na parte de cima para retirá-lo mais facilmente.
Tomamos o cuidado de colocar uma folha de acetato transparente como vitrine, por trás da porta.
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A caixinha foi colocada debaixo do telhado, apesar de não parecer na foto ao lado, está perfeitamente protegida da chuva, debaixo de uma nespereira muito produtiva, as jataís usaram muito os exudados das samambaias, da flor de maio e das orquídeas que cercam de perto o local. Foi lindo acompanhar a construção do ninho. Em breve faremos outra inspeção... já daremos mais notícias!
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E a última foto mostra como estava a entrada nove dias depois. Hoje o enxame vai de vento em popa, temos um jardim muito florido, inclusive no inverno!
As jataís se divertem!
Foto: Fernando Gonçalves
Será que fizemos tudo certo? Por favor, comentem!
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depois de conhecer a AME-RIO!
Olá amigos,
ResponderExcluireu gostei muito do relato,da transferência e de como vcs falam das abelhas(com uma linguagem carinhosa, de quem realmente ama as abelhas)
Realmente,o ABENA e a AME-Rio,tem despertado muitas pessoas,para o maravilhoso e apaixonante mundo das abelhas nativas...
Um abraço.
Paulo Romero.
João Pessoa,PB.
Caros amigos,
ResponderExcluirGostei muito da matéria, sou um apaixonado pelas JATAIS, desde meus 10 anos já era louco por elas. Meu primeiro enxame tem 23 anos, hoje estou com 33 anos e cada dia mais apaixonado. Parabéns continue postando, gostei muito da caixa ou melhor, da moradia do seu enxame.
Abraço forte.
Gustavo Araújo
Patos de Minas -MG