Continuação.... copiar e colar toma tempo... ler este calhamaço cheio de coisas já sabidas também deve cansar.... mas vocês tiveram bastante tempo para descansar, então vamos continuar com nossa pretensa aula de biologia e curso de como fazer um "pretenso trabalho científico" que pareça autêntico em pouco tempo.
Antes de começar preciso agradecer ao Cappas que informou que na foto, que eu ganhei do Beiero, aparecem ele, o Paulo Nogueira Neto que todos nós conhecemos e o Luiz Roberto Fontes , que além de médico é uma “fera” nos nossos Cupins. Precisamos que uma hora destas de alguém que faça uma matéria sobre as abelhas em cupinzeiros, para podermos reunir novamente estas feras.
Cappas, PNN e Luiz Roberto Fontes
Onde estávamos mesmo? Ah, já sei, estávamos posicionando o objeto de nosso estudo na hierarquia taxonômica: (Reino: Animalia; Filo: Arthropoda; Subfilo: Hexapoda; Classe: Insecta; Subclasse: Pterygota; Infraclasse: Neoptera; Ordem: Hymenoptera; Subordem: Apocrita; Infraordem: Aculeata; Superfamília: Apoidea; Família: Apidae; Subfamília: Apinae; Tribo: Meliponini; Gênero: Trigona; Espécie: Trigona truculenta Almeida, 1985).
E para dar mais peso ao artigo que pretendemos escrever eu passei a mostrar como é possível encher lingüiça, quer dizer como aumentar o tamanho do artigo pegando definições prontas da Internet, então vamos continuar.
Andrena miserabilis
"A ordem Hymenoptera é um dos maiores grupos dentre os insetos, compreendendo as vespas, abelhas e formigas. Possui atualmente cerca de 115.000 espécies descritas (Hanson & Gauld, 1995), distribuídas em 99 famílias taxonômicas (Goulet & Huber, 1993). O nome é derivado do grego (hymen = membrana; ptera = asas), com as espécies deste grupo apresentando dois pares de asas membranosas, sendo que as asas anteriores são maiores do que as posteriores. Alguns grupos, como as formigas operárias e as vespas da família Mutilidae, perderam secundariamente as asas.
As fêmeas possuem um ovipositor típico que permite a perfuração do hospedeiro ou acessar locais inacessíveis, estando muitas vezes modificado em um ferrão. Pode ser até 6 vezes maior do que o comprimento do corpo em diversos grupos, ou tão curto que é dificilmente visível. O desenvolvimento é do tipo holometabólo (metamorfose completa), que apresenta os estágios de ovo, larva, pupa e adulto.
O grupo inclui uma impressionante diversidade de formas, tamanhos e hábitos de vida. Os maiores himenópteros podem alcançar cerca de 15 cm de comprimento, tais como as vespas caçadoras da família Pompilidae, marimbondos da família Vespidae e vespas parasitóides da família Ichneumonidae. Os menores são as vespas da família Trichogrammatidae, que podem ter apenas 1 mm de comprimento.
Os melhores caracteres diagnósticos são aqueles únicos para o grupo e presentes em todos os seus membros. Apenas uns poucos caracteres morfológicos atendem a esses dois requisitos, dado o enorme número de espécies e sua extrema variedade morfológica
- As peças bucais têm mandíbulas e as seções basais do lábio e maxila estão unidas lado a lado, com uma dobra transversa perto dos 1/3 basais. Desse modo, o complexo maxilar-labial tem a forma de um 7, e pode ser dobrado para trás ou estendido para a frente por ação muscular. Embora difícil de se observar, o lábio está ligado apenas
pelos lados à maxila, e não diretamente à cabeça, como é comum em outros insetos mandibulados.
pelos lados à maxila, e não diretamente à cabeça, como é comum em outros insetos mandibulados.
- Quatro asas membranosas, as posteriores menores que as anteriores; as membranas não são cobertas por escamas (como em borboletas). A base da asa anterior é coberta por uma pequena escama arredondada, a tégula e geralmente com um estigma (uma área esclerotizada triangular ou subcircular) na margem anterior, aproximadamente na metade do comprimento. Esse caráter é perdido em espécies muito pequenas e nervação alar reduzida.
- A margem anterior das asas posteriores abriga de alguns a muitos pequenos ganchos em linha, chamados hâmulos (em inglês, hamuli). Os hâmulos engancham em uma linha esclerotizada em forma de canaleta (prega frenal) na margem posterior da asa anterior. Em vôo, os hâmulos fazem o acoplamento das duas asas, que atuam como um único aerofólio.
Os hâmulos estão, é claro, ausentes quando as asas são reduzidas ou ausentes, como em formigas operárias ou vespas da família Mutilidae. Ainda assim, os hâmulos são o caráter diagnóstico mais confiável e fácil de ver em Hymenoptera.
- O ovipositor, composto de dois pares de valvas, é articulado na base e tem dois pares de músculos que permitem que seja usado para perfuração vertical. Quando não está em uso, o ovipositor é abrigado em bainhas por ação de músculos opositores. A maioria dos Platygastroidea e os Pelecinidae perderam esta flexibilidade.
- Todos os Hymenoptera são haplodiplóides, e a determinação do sexo é feita pelo número de conjuntos de cromossomos que o embrião recebe.
Do ponto de vista humano, a ordem Hymenoptera é provavelmente a mais benéfica de toda a classe dos insetos (Borror et al., 1989). As abelhas são os mais importantes agentes polinizadores da natureza, fundamentais para a existência de milhares de espécies vegetais, muitas delas importantes para o homem.
As abelhas são ainda exploradas para produção de mel, ainda um produto importante e, até tempos recentes, única fonte de açúcar em alimentos. As formigas constituem grande parte da biomassa de ecossistemas naturais; de fato, em florestas tropicais, o peso das formigas em conjunto é quatro vezes maior do que o de todos os vertebrados
terrestres (mamíferos, aves, répteis e anfíbios) juntos (Wilson, 1990). São agentes ambientais da maior importância, fundamentais na reciclagem de nutrientes, controle de espécies nocivas e revolvimento do solo.
terrestres (mamíferos, aves, répteis e anfíbios) juntos (Wilson, 1990). São agentes ambientais da maior importância, fundamentais na reciclagem de nutrientes, controle de espécies nocivas e revolvimento do solo.
As vespas parasitóides são fundamentais no controle de insetos fitófagos, que de outro modo seriam capazes de promover a extinção da maioria das espécies vegetais. As larvas de parasitóides atacam e matam ovos, larvas ou adultos de outros insetos. O grupo é onipresente, e hoje é senso comum assumir que exista pelo menos uma
espécie de parasitóide para cada espécie de inseto herbívoro. Além disso, as interações biológicas dentro das comunidades de parasitóides parecem ser mais estáveis do que aquelas envolvendo predadores, de modo que o equilíbrio ecológico e manutenção da diversidade que essas comunidades promovem são mais estáveis do que as relações envolvendo predação (La Salle & Gauld, 1992, 1993).
espécie de parasitóide para cada espécie de inseto herbívoro. Além disso, as interações biológicas dentro das comunidades de parasitóides parecem ser mais estáveis do que aquelas envolvendo predadores, de modo que o equilíbrio ecológico e manutenção da diversidade que essas comunidades promovem são mais estáveis do que as relações envolvendo predação (La Salle & Gauld, 1992, 1993).
Xyelidae
Registro fóssil: Triásico - Recente
Os primeiros registros fósseis para Hymenoptera datam do período Triássico, da família Xyelidae, da Ásia Central, África do Sul e Austrália. Os Xyelidae se diversificaram durante o Jurássico Inferior, se tornando o grupo dominante de Hymenoptera neste período. A maioria dos outros grandes grupos, como os Ichneumonoidea e os Aculeata (himenópteros com ferrão), surgiram durante o Cretáceo.
Os Hymenoptera são há muito tempo reconhecidos como um grupo taxonômico natural, e os recentes avanços em técnicas cladísticas morfológicas e moleculares não mudaram essa percepção. Vilhelmsen (1997, 2001) apresenta listas de autapomorfias para a ordem, reproduzidas e comentadas por Sharkey (2007). As relações de parentesco de Hymenoptera em relação a outros insetos holometábolos, no entanto, tem sido um pouco mais difíceis de determinar de forma conclusiva. Estudos morfológicos tradicionalmente posicionam os Hymenoptera como grupo-irmão dos outros endopterigotos (Ross 1965, Rohdendorf & Rasnitsyn 1980), ou como grupo-irmão dos outros Mecopteróides (= Diptera, Siphonaptera, Trichoptera and Lepidoptera, e talvez Strepsiptera)(Hennig 1981; Kristensen 1999)".
Ammophila sabulosa
Apocrita é uma subordem de insetos, nesta, estão as formas mais evoluídas de himenópteros. Incluem-se neste táxon vespas, abelhas e formigas, consistuindo-se de muitas famílias. O gupo tem sido historicamente dividido em dois grupos: Parasitica e Aculeata, mas atualmente não tem sido mais assim classificado.
Os Himenopterologos desde LATREILLE dividem a subordem em duas séries ou secções: Parasitica ou Terebrantia e Aculeata, que se distinguem pelos caracteres referidos na chave seguinte de RICHARDS (1956 - Hymenoptera, in Handb. Identif. Brit.
Inst.").
Inst.").
Vespula vulgaris
"O grupo “Aculeata” é um grupo monofilético que inclui espécies em que o ovipositor das fêmeas é modificado em um ferrão para injetar veneno ao invés de pôr ovos. Neste grupo incluem-se as familiares abelhas e formigas e vários tipos de vespas parasitoides e predadoras; aqui estão inclusas todas as espécies de himenópteros eussociais. Entre os aculeados não-sociais e não-parasitoides, larvas alimentam-se de presas capturadas (normalmente com vida e paralizadas) ou podem alimentar-se de pólen ou de néctar. Os aculeados eussociais alimentam-se de presas (algumas vespas), ou pólen e néctar (abelhas), ou sementes, fungos e até mesmo ovos inviáveis (formigas).
Os caracteres distintivos dos Apocrita estão na estrutura morfológica na região torácica e abdominal, marcantemente modificada ao que se refere à estrutura típica do corpo dos Insecta:
O primeiro segmento abdominal, também chamado de propodeu, converge a formar a região do tórax: assumindo a fisionomia de um quarto segmento torácico, é extremamente conexo ao metatórax, distinguindo-se morfologicamente do resto do abdome.
O abdome é dividido em duas regiões morfológicas: anteriormente o pecíolo, posteriormente o gastro. O pecíolo assume a forma de um pedúnculo estreito, mais ou menos alongado, que conecta o restante do abdome ao tórax. A formação do pecíolo dá-se pelo segundo ou o segundo e terceiro segmento abdominal. Por conseguinte o abdome aparente, o gastro, forma-se pelo restante dos segmentos, a partir do terceiro ou do quarto.
Em alguns Apocrita, pertencentes à superfamília dos Chalcidoidea, o pecíolo é tão reduzido ao ponto que o abdome aparenta-se séssil. Em todos os outros Hymenoptera Apocrita o abdome é visivelmente pedunculado e em alguns grupos sistemáticos o pecíolo alcança um notável comprimento.
Outra característica morfológica distintiva dos Apocrita reside na estrutura do ovipositor. A formação desse órgão dá-se pelo oitavo e nono segmento abdominal. Morfologicamente apresenta-se composto por dois pares do processo latero-ventral aos quais são conexos três pares de processos chamados válvulas particularmente desenvolvidas em comprimento. Os processos laterais são distintos em dois pares de valvífero, formados respectivamente dos dois segmentos abdominais. No primeiro par de valvíferos conectam-se duas expansões laminares de forma quadrangular, chamadas lâminas quadradas. As válvulas são respectivamente denominadas primeiras, segundas e terceiras válvulas.
As primeiras válvulas são fundidas a formar uma bainha na qual percorre o par das segundas válvulas. As terceiras válvulas formam um tipo de estojo alongado que contém as outras válvulas. As primeiras e segundas válvulas são esclerotizadas e formam um órgão, chamado terebra, no grau de penetrar, às vezes, tecidos vegetais
particularmente resistentes como o lenho ou o córtex das árvores, a cutícula de outros insetos, a epiderme de mamíferos.
particularmente resistentes como o lenho ou o córtex das árvores, a cutícula de outros insetos, a epiderme de mamíferos.
A Superfamília Apoidea:
Apis mellifera
"Apoidea é uma superfamília do grupo Hymenoptera que inclui duastradicionais linhagens, a Spheciformes (vespas) e a Anthophila
(abelhas)".
A Família Apidae:
"Apidae é uma família de abelhas (super-família Apoidea) que é dividida em três grandes grupos: Subfamília Apinae; Subfamília Nomadinae; e Subfamília Xylocopinae.
Com seus hábitos generalistas e sua condição social, a família Apidae apresenta o maior número de indivíduos. Esta família possui alta diversidade em zonas quentes de baixas latitudes e há uma clara redução dos seus representantes de norte para sul.
A Subfamília Apinae:
Abelhas Euglossisi
É formada pelo grupo das abelhas corbiculadas e dividida em quatroTribos: Tribo Apini; Tribo Bombini; Tribo Euglossini; e Tribo
Meliponini.
A Tribo Meliponini:
Abelha Jatai
Meliponini é uma tribo de abelhas da família Apidae, onde se classificam as abelhas sem ferrão. O grupo ocorre nas zonas tropicais e sub-tropicais do planeta, em particular na Austrália e zona circundante e na América do Sul. A maioria não produz mel mas o grupo tem grande importância na polinização da flora dos seus ecossisemas.
Na África, algumas espécies são valorizadas na medicina tradicional.
Como o nome vulgar indica, as abelhas meliponíneas não têm ferrão, mas podem defender as colmeias agressivamente e por mordida. Algumas espécies, nomeadamente as do gênero Oxytrigona como a tataíra, segregam substâncias tóxicas nas mandíbulas que produzem mordidelas dolorosas. As abelhas sem ferrão dos gêneros Trigona, Melipona e Austroplebia produzem mel e podem ser criadas racionalmente de forma
similar a apicultura.
similar a apicultura.
Sua criação racional, conhecida popularmente como meliponicultura, desenvolve-se principalmente no nordeste brasileiro, onde as abelhas jandaíra e a uruçú são manejadas há bastante tempo com técnicas já consagradas popularmente, porém muitas espécies de abelhas indígenas sem ferrão estão seriamente ameaçadas de extinção em conseqüência das alterações de seus ambientes, causados principalmente pelo desmatamento, uso indiscriminado de agrotóxico e pela ação predatória de meleiros (KEER et al., 1996).
A criação dessas abelhas e a sua exploração racional podem contribuir para a preservação das espécies e dar ao meliponicultor oportunidade de obter mel. Esta atividade vem sendo desenvolvida há bastante tempo em diversas regiões do país, especialmente no Norte e Nordeste, havendo meliponicultores que possuem grande número de colméias de uma única espécie, como é o caso da tiúba (Melípona compressipes Fabricius) no Maranhão ou a jandaíra (Melipona subnitida Ducke) no Ceará e Rio Grande do Norte. Existem, ainda, muitos meliponicultores que criam abelhas indígenas como passatempo, explorando o mel apenas esporadicamente (CAMPOS, 2003).
As abelhas brasileiras sem ferrão são responsáveis por 40 a 90% da polinização das árvores nativas. As 60 a 10% restantes são polinizadas pelas abelhas solitárias, borboletas, coleópteros, morcegos, aves, alguns mamíferos, água, vento, e, recentemente, pelas abelhas africanizadas. O interesse pela criação de abelhas sem ferrão é justificado na maioria dos casos pelo uso nutricional e terapêutico do mel e pelo fato da sua comercialização promover um aumento da renda familiar, além da atividade servir como fonte de lazer. Do ponto de vista biológico, a criação de abelhas também é importante porque esses insetos, ao coletarem pólen e néctar de flor em flor, promovem a polinização e, conseqüentemente, asseguram a perpetuação de milhares de plantas nativas e das exóticas cultivadas (KERR et al., 1996).
Trigona spinipes
É um dos grupos em que se divide a tribo dos meliponini, a saber:
Austroplebeia; Cephalotrigona; Cleptotrigona; Dactylurina;
Frieseomelita; Hypotrigona; Lestrimelitta; Liotrigona; Lisotrigona;
Melipona; Meliponula; Meliwillea; Nannotrigona; Nogueirapis;
Oxytrigona; Paratrigona; Pariotrigona; Partamona; Plebeia; Plebeina;
Scaptotrigona; Trichotrigona; Trigona; e Trigonisca; (quem não tem o que dizer relaciona, colocados um embaixo do outro, daria quase uma pagina inteira).
Austroplebeia; Cephalotrigona; Cleptotrigona; Dactylurina;
Frieseomelita; Hypotrigona; Lestrimelitta; Liotrigona; Lisotrigona;
Melipona; Meliponula; Meliwillea; Nannotrigona; Nogueirapis;
Oxytrigona; Paratrigona; Pariotrigona; Partamona; Plebeia; Plebeina;
Scaptotrigona; Trichotrigona; Trigona; e Trigonisca; (quem não tem o que dizer relaciona, colocados um embaixo do outro, daria quase uma pagina inteira).
Trigona truculenta Almeida, 1985
Trigona Truculenta
Nome popular: Sanharão, é uma abelha do Gênero Trigona, o mesmo dasIrapuás e das Guaxupés. Vejam o relato de um meliponicultor experiente,
residente em uma cidade próxima a Sorocaba - SP - Alguém se habilita a dizer quem é ele? - descrevendo a Trigona Truculenta:
"As abelhas Sanharão, Soró ou Sairão, não merecem outro adjetivo senão fabulosas, são bravas porem domesticáveis. Estas abelhas não são prejudiciais como alguns dizem, elas não estragam brotos de plantas, são boas produtoras de mel e grandes polinizadoras, gostam propolizar seus ninhos com resina de pinus e similares, não são saqueadoras, são maiores que a irapuá, com quem é costumeiramente confundida, seu mel é saboroso. É uma abelha em que a colônia é fácil de dividir, depois de colocada em uma caixa, ela constrói por fora e ali forma outro ninho que deve ser separado logo apos as primeiras posturas da rainha. Seu ninho costuma ter em média 50.000 abelhas, tornan-se mais mansas com o manejo diário, se alimentadas artificialmente carregam uma quantidade inacreditável de melado, no coxo só dá elas, nem apis põe a cara, tem muito aqui na região e eu tive que começar a trabalhar com elas para salvá-las de serem queimadas pelos donos das casas onde elas fazem o seu ninho".
Ih, acabou a nossa aula de biologia e conseguimos posicionar taxonomicamente a abelha sanharão (Reino: Animalia; Filo: Arthropoda; Subfilo: Hexapoda; Classe: Insecta; Subclasse: Pterygota; Infraclasse: Neoptera; Ordem: Hymenoptera; Subordem: Apocrita; Infraordem: Aculeata; Superfamília: Apoidea; Família: Apidae; Subfamília: Apinae; Tribo: Meliponini; Gênero: Trigona; Espécie: Trigona Truculenta Almeida,1985).
De quebra, ainda vimos as características gerais dos grupos onde se enquadram as nossas abelhas sem ferrão.
Bom, depois disso tudo, tá na hora de completar o seu "artigocientífico" você pega alguns dados que recolheu ou que inventou, coloca-os em algumas tabelas, junta algumas fotos do microscópio e diz que através dos seus árduos estudos você verificou que: sei lá o que, parará tim bum, sejá lá, sejá lá, tá bem ! - mas capricha na concordância e não esquece depois de fazer a revisão ortográfica e então afirma que isso tudo está em total conformidade com os levantamentos e estudos de: e aqui você escolhe dois ou três nomes bem conhecidos, copia qualquer coisa escrita por eles e tenta formar uma frase com um mínimo de sentido.
Agora você põe um título: “Conclusões” ou “Conclusão”.
E é aqui que você vai colocar a meia dúzia de linhas que você tinha escrito de punho próprio e é o supra-sumo de seu trabalho.
Acrescenta mais uma meia dúzia de linhas de agradecimentos e tasca quatro páginas ou mais de bibliografia. É claro que não precisa ter lido nada, basta pegar os nomes que por acaso vieram nos pedaços de texto que você copiou não sei de onde e pesquisar na Internet, com certeza você vai encontrar uma porção de outros artigos que se referem a eles, basta copiar e colar a bibliografia de alguns desses artigos, dificilmente algum vai conferir mesmo, quanto mais livros e artigos do mesmo author tiver bibliografia melhor.
E... uh, lá, lá em meio dia de "trabalho árduo" você produziu o seu artigo científico.
Agora que é a hora chata, é preciso formatar, todo artigo científico tem um formato definido e se não for daquele jeito não é arquivo científico, é um amontoado de palavras. A formatação eu não posso ensinar por que não sei, mas é bem fácil de encontrar por aí.
Não esqueça da página de rosto, dos agradecimentos, do sumário e do índice é o último. E você precisa mandar traduzir, no mínimo o sumário, mas pode ser o artigo inteiro. Todo em inglês, aí sim, é que ele será um artigo científico "chique no úrtimo"!
uga,
uga,
Volto a externar minhas desculpas aos pesquisadores sérios e que trabalham arduamente para parir os seus artigos e publicá-los, para depois aparecerem uns e outros para picá-los e misturá-los com parte de artigos de outros pesquisadores e criar uma massa disforme que depois vão usar para rechear os "seus trabalhos", como de resto está fazendo o presente autor.
A maioria das informações e imagens utilizadas nesta postagem foram retiradas da Internet, principalmente do site Wikipédia; as informações sobre o Sanharão foram fornecidas pelo meu amigo Beiero, o Nilton Brizola, meliponicultor de Pilar do Sul.
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