Tetragonisca angustula angustula Latreille
Nome popular : JATAÍ
Taxonomia
· Hymenoptera
. Apoidea
. Apidae
· Meliponini
Nome científico: Tetragonisca angustula angustula (Holmberg)
Nome popular: JATAÍ (Nogueira-Neto, 1970).
Distribuição geográfica
Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo (Silveira et al., 2002).
ReferênciaEcologia
Silveira et al., 2002. Abelhas Brasileiras. Belo Horizonte.
A entrada do ninho é um tubo, não muito curto, construído com cerume mole, sua parede é fina e apresenta pequenos furos (Nogueira-Neto, 1970). Favos de cria horizontais ou helicoidais e ocorrem células reais (Nogueira-Neto, 1970). Invólucro presente e muito desenvolvido ao redor dos favos de cria (Nogueira-Neto, 1970). Potes de alimento pequenos, atingindo 1,5 cm de altura (Nogueira-Neto, 1970). Tamanho das colônias: 2.000-5.000 abelhas (Lindauer & Kerr, 1960). Podem ou não apresentar comportamento agressivo, beliscando a pele e enrolando nos cabelos, entretanto, esse comportamento é breve (Nogueira-Neto, 1970). É uma das abelhas mais fáceis de criar no Estado de São Paulo (Nogueira-Neto, 1970).
ReferênciaEstas informações foram retiradas do Guia Ilustrado das Abelhas Sem Ferrão do Estado de São Paulo, já a imagem foi retirada do site Cultura Apícola. A seguir, apresento as minhas Jataís.
Nogueira-Neto. A criação de abelhas indígenas sem ferrão. Tecnapis. 1970.
Lindauer & Kerr, 1960
Eu não sou nenhum especialista em Jataís, na verdade não sou especialista em nenhuma abelha, mas tenho algumas caixas de Jataí no meu meliponário e atualmente elas estão com bastante movimento.
Neste último final de semana eu recebi a visita de um irmão que mora em São Leopoldo/RS, no domingo levei-o até Rio Claro/RJ para ele conhecer o lugar onde atualmente passo a maioria dos fins de semana. Queria também que ele conhecesse um pouquinho de Meliponicultura e incentivei-o a examinar duas de minhas colônias de Jataí. Em retribuição, ele me ajudou a fotografá-las.
Uma hora dessas eu pretendo transfer minhas colônias para caixas verticais, com abertura na parte de trás, como aquela apresentada há algum tempo pela Rita e pelo Fernando. Mas, enquanto não chegar a primavera, elas vão aguardar nas casas velhas mesmo.
As colônias são razoavelmente fortes, mas com a aproximação da câmera fotográfica, todas as abelhas se esconderam, nessa foto só aparecem três guardas da entrada.
A caixa tem cerca de 12x20x20 (dimensões internas) e está totalmente tomada pelo ninho e pelos potes de mel e pólem, estes estão muito bonitos. Vocês não acham?
Eu pedi para o meu irmão ter cuidado na retirada do invólucro, mas acho que os dedos dele não o obedeceram e ele acabou esbarrando no disco. Mas com isso, ele conseguiu deixar algumas pupas a mostra, são abelhas quase maduras e que devem sair do casulo em poucas horas. Na parte sombreada já podemos ver que alguns casulos desse disco já começaram a eclodir. Vocês viram os olhos da larvas?
Esta é a entrada de outra caixa, mas abelhas também se esconderam.
Também está quase cheia.
Com bastante mel operculado e muito pólem mas, este não está aparecendo na imagem.
Nesta caixa eu fiz questão de abrir o invólucro, podemos ver que a postura está em cima e as abelhas já estão começando mais um disco. Gostaram da Jataí voando?
Outra imagem do disco de postura, agora com o invólucro mais aberto, em baixo podemos ver partes de outros discos. Prestem atenção na diferença entre este disco e o apresentado na terceira imagem. Esse é um disco novo, em que a postura é extremamente recente, já aquele é um disco em início de eclosão, vejam a diferença da cera, naquele ela se apresenta quase ressecada, neste ela é nova e brilhante.
Espero que vocês tenham gostado das minhas Jataís.
Espero que vocês tenham gostado das minhas Jataís.
Amigo Winckler,
ResponderExcluiré sempre um garande prazer,visitar esse blog!
Aqui,a cada dia, eu vejo postagens de criadores que realmente se dedicam às abelhas nativas,e não criam,apenas porque está na moda,ou é um bom negócio...é esse o tipo de meliponicultura que eu pratico,feito com amor e cuidados com as abelhas...
Um abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
Caro Halley José Winckler,
ResponderExcluirparabéns pela máteria,vejo como é importante a própria experiência vivida pessoalmente com as ASF.
Abraços.
Christiano Figueira
RJ
A melhor parte de tirar essas fotos foi comer o mel das abelhas.
ResponderExcluirÉ muito GOSTOSO. Mas vocês já devem saber disso.
eheheh
Excelente organização,otimas fotos,bom material.
ResponderExcluirMeliponario Urbano
Pindamonhangaba - SP - Faria
Adorei!!!
ResponderExcluirGostaria de saber como comprar, moro no rio de janeiro e quero comprar abelhas jatai.como faço.???
att juliana
Juliana,
ResponderExcluirPor favor, envie um e-mail para redator@ame-rio.org e iremos entrar em contato contigo.
Entre nossos associados, temos alguns que comercializam colônias de abelhas, inclusive de Jataís.
Atenciosamente,
José Halley Winckler
olá... crio abelhas jatai a mais de 10 anos e fabriquei uma caixa da qual vou fazer uma experiência de centrifugar os potes de mel da Jatai, a qual ao meu ver teria uma produção anual maior se isso for possível. As caixas já tenho de acordo, ainda falta eu fabricar uma centrifuga para tal.
ResponderExcluirTenho uma dificuldade grande em vender meu mel, se alguém puder me ajudar, mais porque não gostaria de parar com meu hobby de criação dessas abelhas. Tenho em torno de 50 colmeias.
DESDE JÁ AGRADEÇO... F.MOACIRW@GMAIL.COM
Gostaria de saber porque estas caixas que fica tudo misturado: ninho mel para tirar mel não mata abelha etc.
ResponderExcluirOlá Fabiano,
ExcluirEsse tipo de caixa, realmente, oferece bastante dificuldades para a colheita do mel, mas as caixas que você viu, não são caixas de produção, são caixas adquiridas, que ainda não foram transferidas para uma caixa que permita a colheita com maior facilidade. Na verdade eu não utilizo as jataís para colheita de mel e atualmente não estou fazendo multiplicação, apenas levei jataís para um local próximo a uma mata em recuperação, para que elas polinizem as flores dessa mata e liberem enxames para a natureza.
Obrigado pela sua observação.
José Halley Winckler