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terça-feira, 23 de março de 2010

BOCA DE SAPO, COMPANHEIRA DE TODOS OS MINUTOS, É MUITO CHATA



Mensagem do Pedro Paulo, para o Grupo Abena, alertando meliponicultores neófitos, que pretendem instalar colméias com Boca de Sapo (Partamona heleri), na área do meliponário.


"Colegas,

"Há anos convivo com as partamonas, chegaram no meu meliponário e se instalaram numa parede, bem no alto, num segundo andar.



"Tudo que faço elas estão por perto, entram até nas armadilhas de forídeos, quando faço as inspeções, e em copos de alimentação de enxames jovens.




"São espertíssimas e de um olfato singular. Respeito-as porque, apesar disto tudo, não fazem pilhagem e convivem pacificamente com as outras abelhas.
Mas evitem de colocá-la nos seus meliponários, pois se livrarão de um problema imenso, sem solução".


Pedro Paulo Peixoto,
Presidente da AME-RIO




       

Foto de operária e entrada de colméia de Boca de Sapo


Informações gerais: A Partamona helleri é conhecida também pelo nome popular de boca de sapo, sendo encontrada na região Sudeste do Brasil. Os ninhos são aéreos, e apoiam-se sobre uma superfície resistente como beirais de janela e vasos com samambaias. Esta espécie é agressiva, mordendo a pele e pêlos das pessoas que tentam manipulá-la.

Entrada da colméia: Nesta espécie a entrada é bem ampla, triangular externamente, formada de barro e lembra a boca de um sapo.

Informações retiradas da página Partamona helleri do Laboratório de Abelhas da USP

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